sábado, 9 de julho de 2011

Onde estão os teus acusadores?



Você ja percebeu como algumas pessoas são cruéis em seus julgamentos?
Tem gente que parece se colocar  num pedestal, costumam olhar os outros de cima, talvez se julguem melhores que os outros e são peritos em apontar defeitos.
Sempre fiquei com pé atrás,  com pessoas que se dizem cristãs e apontam os defeitos dos outros, que olham outras pessoas e a julgam com o seu senso critico, baseado na “soberania da perfeição do próprio umbigo”.
Não sei porque, mas não consigo ver cristianismo em pessoas que se dizem cristãs e não transbordam um pouco de Jesus em seu comportamento, não consigo ver cristianismo em alguém que não consegue ser humilde, ter gestos de amor e compaixão.
Quando era criança, lembro-me de uma musica que tocava muito na igreja  Católica,  que dizia mais ou menos assim:
“ Amar como Jesus amou, andar como Jesus andou, sentir o que Jesus sentia...E ao chegar ao fim do dia sei que dormiria muito mais feliz”.... 
Pessoalmente, acho essa musica linda, revela uma verdade incontestável!!
Se tão somente pudéssemos viver a letra dessa musica, entenderíamos que Jesus não morreu em vão. Que não é julgando meu irmão com valores que penso ser o correto, que estarei ganhando pontos no céu.
Lembra da história da mulher adultera ?
Esta em  João 8: 1 a 11?
 Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras.  Ao romper da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a ensinar.  Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério.
Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu a isso?
Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra.
Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra.
 Inclinando-se novamente, escrevia na terra.
A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.



Pergunto: 
 Quem poderia atirar a pedra se não somente Jesus, pois este não tinha pecado. A única pessoa que poderia condenar essa mulher e apedrejá-la, disse que não a condenava, demonstrou amor e compaixão. Não condenou uma PECADORA, uma adultera.
Pois é, pensando assim, cheguei a conclusão.
Quem sou eu pra condenar meu irmão? Quem sou eu pra acusar meu próximo?
Não sou nada, não sou ninguém...
As pessoas precisam do nosso amor, da nossa amizade, da nossa compaixão e não de alguém que as acusem ou as condenem, precisam ver em nós cristãos algo que revele um pouquinho de Jesus em nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário